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Psicologia Clínica Contemporânea

Os conhecimentos sobre o ser humano evoluíram significativamente nas últimas décadas, sobretudo nas áreas cognitivas e comportamentais. Estudos sobre a dinâmica entre emoções, pensamentos e comportamentos revelaram que são fatores intimamente ligados e mutuamente influenciados. Depois de Freud houve um considerável desenvolvimento do entendimento sobre o ser humano bem como das técnicas que permitem um controle sobre comportamentos desadaptativos e disfuncionais.

Atualmente entre as modalidades de psicoterapias existentes as de abordagem cognitiva se destacam e a terapia cognitivo comportamental é a convencional. É uma evolução da psicologia experimental de Skinner cujos postulados são conceitos como comportamento operante, reforço e condicionamento. Tem eficácia cientificamente comprovada no tratamento dos transtornos de humor e ansiedade. Atua na mudança do sistema de crenças sobre si, os outros e o futuro. Visa identificar e desfazer distorções de pensamento, estimula a auto eficácia e reforça crenças na capacidade de responder de forma positiva tornando a pessoa mais apta a enfrentar as situações desafiadoras da vida. É o método mais amplamente recomendado pelos principais especialistas em saúde mental para a maioria dos transtornos emocionais.

Visando o tratamento de quadros de transtornos de personalidade a terapia cognitiva gerou a Terapia dos Esquemas que é uma forma sofisticada de psicoterapia. Com foco na relação terapêutica conta com conceitos da psicanálise sobre a exploração das origens na infância nos problemas atuais. Visa a identificação e transformação de esquemas mentais disfuncionais auxiliando consideravelmente na melhora dos relacionamentos interpessoais.

A psicologia clínica evoluiu muito nas áreas das psicoterapias cognitivas e continua evoluindo pois precisa se adaptar ao mundo moderno e contemporâneo. Da mesma forma que o organismo que sobrevive é aquele que se adapta, conforme postulou Darwin, e este é o principal objetivo das psicoterapias cognitivas, as psicoterapias para sobreviverem, serem úteis e eficazes, precisam fazer o mesmo: se adaptar. Desta forma, novas vertentes se juntam com as clássicas mas devem preservar a necessidade de comprovação científica que é o verdadeiro fator que dá credibilidade às abordagens de psicoterapia.